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Entenda como o metaverso pode transformar o varejo

Sumário

O termo metaverso está em alta desde quando o Facebook anunciou que, no ano passado, iria se tornar Meta. Desde então, muitas dúvidas surgiram sobre este conceito ainda desconhecido pela população. Mas o que nem todos sabem, é que ele está cada vez mais próximo de se tornar uma realidade comum a todos, pois várias empresas já usam o metaverso em suas operações.

E para que você prepare a sua marca para imergir nesta nova realidade, vamos te explicar o que é o metaverso e como ele está influenciando o varejo no Brasil e no mundo.



O que é metaverso



Se você era jovem entre 2003 e 2007 deve se lembrar do Second Life, um ambiente interativo 3D focado em relações sociais. Second Life ficou popularmente conhecido não pela quantidade enorme de pessoas logadas ao mesmo tempo, mas sim pela economia dentro do universo 3D, que poderia ser convertida em dinheiro de verdade.

Assim também é o metaverso, um mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.

Tendência de consumo e a realidade paralela



O metaverso veio para atender às exigências de um novo perfil de consumidor, que, por sua vez,  não tem mais uma visão binária do mundo. Para as novas gerações, o  universo online e offline agora atuam juntos, sem uma divisão clara entre esses dois mundos. Segundo as tendências mundiais, as lojas físicas funcionam como lojas conceito, e, ao contrário do que acontecia há pouco tempo, dão força aos canais online das marcas. 

O consumidor não busca mais por um produto, ele quer relacionamentos significativos com as marcas. As experiências de compra precisam ser excepcionais, e criar um universo paralelo no metaverso é, sem dúvida, uma excelente forma de aproximar marcas e consumidores.



Metaverso e as empresas


O metaverso foi um dos assuntos mais comentados da NRF 2022, o maior evento do varejo no mundo. Isso porque ele é uma ferramenta natural e interessante para os nativos digitais da geração Z  e Alfa,  que já pensam 100% no universo digital. Então os varejistas precisam entender que os jovens dessa geração serão os consumidores ativos em 2030, representando 50% da população. E se a marca quer evoluir, precisa se enquadrar nesta nova realidade.

Sendo assim, o metaverso deve mudar toda a relação de consumo em breve, tornando a experiência de compra online ainda mais humanizada, sem perder a praticidade do digital. 

“O metaverso é um caminho que pode ser muito explorado pelas empresas e marcas, principalmente quando se trata de interatividade virtual.”

COO da OmniChat, Flávio Negrão.

Metaverso no Brasil

Aqui no Brasil, algumas empresas já entraram no metaverso para proporcionar uma experiência humanizada para os usuários. Um grande exemplo é o Banco Itaú com sua ação chamada #2022EmUmaPalavra. que desafiava os internautas a produzirem conteúdo sobre como será o ano para eles. A campanha foi transportada para o multiverso com o objetivo de chamar a atenção do público gamer.

Outro exemplo é das lojas Renner, que, em parceira com o Fortnite, inaugurou uma loja dentro do jogo. E para chamar a atenção do público presente virtualmente, realizou uma enquete interativa para a escolha de estampas que vão fazer parte das peças que serão comercializadas na loja.

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